Câncer de Pele

O câncer da pele é o mais freqüente entre todos os tumores existentes.

Em 2003, segundo dados das Estimativas de Incidência e Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer, o câncer de pele melanoma atingirá 4.370 pessoas e será responsável por 1.125 óbitos no Brasil. Hoje em 2010, mesmo com todas as propagandas sobre foto proteção este número vem aumentando e quase se duplicando alarmantemente. Nos Estados Unidos, foi o câncer de aumento mais expressivo, tendo sua incidência quase triplicada nas últimas quatro décadas.

Câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, dependendo da camada afetada, teremos os diferentes tipos de câncer.

 

Tipos de câncer de pele:

Os mais comuns são os carcinoma basocelular (CBC), carcinoma espinocelular (CEC) e melanoma maligno (MM).

As lesões ocorrem principalmente nas áreas mais foto expostas como face, pescoço, dorso, antebraços e mãos. O CBC e CEC são as neoplasias mais freqüentes da pele e estão diretamente relacionadas com exposições solares freqüentes ao longo dos anos em pessoas de pele clara. Já o melanoma maligno, o mais agressivo e temido entre os cânceres da pele, tem sido também relacionado a exposições solares intensas, com queimaduras solares dolorosas e com bolhas, durante a infância, o que nos leva novamente aos cuidados especiais com as crianças e adolescentes. O risco do melanoma não se restringe somente à exposição solar e pessoas de pele clara, apesar de raro ele pode acometer pessoas de pele morena e até negros.

Carcinoma basocelular (CBC):

É o câncer de pele mais comum. Se for detectado precocemente, é muito provável que seu dermatologista consiga curá-lo, pois é um câncer que praticamente não leva a metástases. É considerada uma lesão de crescimento lento, agredindo muito o local e se disseminando pouco. Pode se manifestar sob a forma de uma pápula (bolinha) com superfície perlácea (aspecto perolado, que é característico deste câncer) ou de uma ferida que não cicatriza.

A severidade do CBC se manifesta dependendo do tipo histológico e da localização do tumor, sendo mais agressivo em locais como pálpebra, nariz, orelha e outros, onde a cirurgia tende a ser mais difícil; esta área é chamada de zona H e suas lesões quase sempre são de alto risco.

Carcinoma espinocelular (CEC):

É o segundo tipo mais comum de câncer da pele. Também é provável que seu dermatologista consiga curá-lo se detectado precocemente, mas o CEC pode espalhar, podendo causar até morte, a este tipo de comportamento, chamamos de metástases.

Pode apresentar-se como uma placa endurecida, área descamativa, crostosa ou uma ferida. Fique atento a lesões que sangram com facilidade ou não cicatrizam. O CEC pode aparecer sobre áreas de cicatriz de queimadura antigas. Pode ser removido com cirurgia ambulatorial nas fases iniciais.

Carcinoma basocelular (CBC):

É o câncer de pele mais comum. Se for detectado precocemente, é muito provável que seu dermatologista consiga curá-lo, pois é um câncer que praticamente não leva a metástases. É considerada uma lesão de crescimento lento, agredindo muito o local e se disseminando pouco. Pode se manifestar sob a forma de uma pápula (bolinha) com superfície perlácea (aspecto perolado, que é característico deste câncer) ou de uma ferida que não cicatriza.

A severidade do CBC se manifesta dependendo do tipo histológico e da localização do tumor, sendo mais agressivo em locais como pálpebra, nariz, orelha e outros, onde a cirurgia tende a ser mais difícil; esta área é chamada de zona H e suas lesões quase sempre são de alto risco.

Carcinoma espinocelular (CEC):

É o segundo tipo mais comum de câncer da pele. Também é provável que seu dermatologista consiga curá-lo se detectado precocemente, mas o CEC pode espalhar, podendo causar até morte, a este tipo de comportamento, chamamos de metástases.

Pode apresentar-se como uma placa endurecida, área descamativa, crostosa ou uma ferida. Fique atento a lesões que sangram com facilidade ou não cicatrizam. O CEC pode aparecer sobre áreas de cicatriz de queimadura antigas. Pode ser removido com cirurgia ambulatorial nas fases iniciais.

Melanoma:

Embora seja o câncer da pele menos comum, é o mais perigoso, podendo causar mortes. Se você tem história familiar desse tipo de câncer, você pode tê-lo mesmo sem ter se exposto ao sol, como foi alertado no início.

Pode se apresentar como uma lesão enegrecida, com bordas mal delimitadas, com cores e diâmetros que podem se alterar com o tempo (por isso é importante prestar atenção nas mudanças de características das lesões que possuímos). As pessoas mais propensas a este tipo de câncer da pele são aquelas com pele clara, que tiveram vários episódios de queimaduras solares com bolhas quando crianças ou pessoas com história familiar de melanoma. O tratamento é cirúrgico e vai depender da gravidade do caso.

Dessa forma, é muito importante que você saiba a diferença entre um sinal inofensivo e um melanoma. O auto-exame pode ajudar a detectar um melanoma precocemente. Fique atento às mudanças de aparência, cor, forma e tamanho das suas pintas.

O melanoma cutâneo é um tipo de câncer que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora só represente 4% dos tipos de câncer de pele, o melanoma é o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase.

Devemos ficar atentos quando uma pinta começa a apresentar variações de:

– Coloração: Se numa mesma pinta começam a surgir várias cores como preto, azul, cinza, esverdeado, vários tons de marrom;
– Tamanho: Se a pinta vem crescendo ou diminuindo;
– Bordas: Observar se as bordas estão ficando irregulares;
– Assimetria

Alguns sinais de suspeita de melanoma são quando as pintas, sardas ou manchas aumentam de tamanho, ficam elevados ou mudam de cor. Para isto, se utilizam regras do ABCD para ajudar a identificar as lesões de risco. É um método utilizado pelo dermatologista para avaliar a chance de uma lesão de ser maligna ou duvidosa (utiliza as características acima, para dar nota à pinta e assim chamar atenção de possibilidades de malignidade). Quanto maior a nota maior o risco e para cada nota tem uma conduta diferente a ser tomada. Para este método utilizamos a dermatoscopia já descrita em outro artigo (Sinais de Pele, no artigo de dermato cirurgia).

Fatores de risco:

Os fatores de risco em ordem de importância:

– Sensibilidade ao sol (queimadura pelo sol e não bronzeamento),
– Pele clara, a exposição excessiva ao sol,
– História prévia de câncer de pele,
– História familiar de melanoma,
– Nevo congênito (pinta escura, que normalmente já nasce com o indivíduo),
– Maturidade (após 15 anos de idade a propensão para este tipo de câncer aumenta),
– Xeroderma pigmentoso (doença congênita que se caracteriza pela intolerância total da pele ao sol, com queimaduras externas, lesões crônicas e tumores múltiplos)
– Nevo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas).

Como os outros tipos de câncer de pele, o melanoma pode ser prevenido evitando-se a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, no qual os raios são mais intensos. Mesmo durante o período adequado é necessária a utilização de proteção como chapéu, guarda-sol, óculos escuro e filtros solares com fator de proteção 15 ou mais.

O melanoma pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada. A manifestação da doença na pele normal se dá a partir do aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares que pode ser ou não sintomas como coceira e descamação. A maioria das lesões não tem sintomas.

Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente, ocorre um aumento no tamanho, uma alteração na coloração e na forma da lesão que passa a apresentar bordas irregulares. Lembre-se não é normal que pintas e sinais comecem a crescer ou mudar de cor, se isso ocorrer procure um dermatologista para uma avaliação. O melanoma é raro em crianças, porém é importante o acompanhamento de crianças que apresentem grandes pintas de nascimento, chamado nevo gigante, pois nestes casos o melanoma pode se desenvolver sobre a pinta.

A coloração pode variar do castanho-claro passando por vários matizes chegando até a cor negra (melanoma típico) ou apresentar área com despigmentação (melanoma com área de regressão espontânea). O crescimento ou alteração da forma é progressivo e se faz no sentido horizontal ou vertical.

Na fase de crescimento horizontal (superficial), a neoplasia invade a epiderme, podendo atingir ou não a derme papilar superior. No sentido vertical, o seu crescimento é acelerado através da espessura da pele, formando nódulos visíveis e palpáveis.

A cirurgia é o tratamento mais indicado, para os três tipos de lesões discutidas aqui. A radioterapia, a quimioterapia e imuno-terapia também podem ser utilizadas dependendo do estágio do câncer, da idade do paciente e da localização da lesão. Quando há metástase, o melanoma é incurável na maioria dos casos. A estratégia de tratamento para a doença avançada deve ter então como objetivo aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

A Prevenção pode significar a diferença entre a gravidade das lesões, pois apesar das altas taxas de incidência do câncer de pele os altos índices de cura ocorrem principalmente devido ao diagnóstico precoce.

Sinais precoces mais comuns de câncer de pele:

– Lesões que não cicatrizam sejam na pele ou mucosas
– Mancha ou pinta, mesmo que de nascença que modifique de cor, tamanho, espessura ou bordos, ou apresentem coceira, dor, sangramento
– Qualquer verruga e “espinha” na pele, que sejam persistentes, aumentem de volume, cocem, doam ou sangrem com facilidade.
– Manchas escuras (pintas) que se tornem mais pretas, bordos irregulares, elevadas, que sangrem com facilidade.

Dicas importantes na prevenção do câncer de pele e na foto proteção:

A comunidade médica mundial está alarmada com o crescimento da incidência de melanoma (câncer de pele com potencial letal), nos últimos anos. Estudos recentes revelam que a proteção ao sol na infância e adolescência reduz os riscos de câncer de pele. Devemos proteger as crianças desde cedo.

– Protetor solar não confere proteção absoluta contra a queimadura ou Ca de pele.
– Reduza seu tempo de exposição ao sol e evite exposição solar entre 10 e 15h (não considerando o horário de verão).
– Escolha um protetor solar com pelo menos FPS 30(fator de proteção solar).
– Aplique o protetor solar 30 minutos antes de se expor. É preciso tempo para que o filtro comece a agir. FPS 30, a maioria das pessoas está protegida por quase 3 horas.
– Reaplique o protetor solar quando você permanecer mais de 2 horas ao sol ou quando o filtro for retirado por contato com a água, suor etc. Existem também produtos à prova d água.
– Para quem trabalho ao sol cubra-se: use calças, camisas de manga comprida, chapéu de aba larga e óculos escuros de boa qualidade com proteção ultravioleta (UV).
– Cuidados especiais devem ser tomados em praias, montanhas, onde os raios solares são ricos em Raios Ultravioletas.
– Proteja-se de superfícies refletoras como areia, neve, concreto e água, que fazem os Raios Ultravioleta atingir indiretamente a pele.
– Ensine as crianças a protegerem-se do sol desde cedo. Não é habitual tomarmos esta atitude com nossas crianças, como já disse uma vez, não me lembro de ouvir meus pais dizendo pra usar protetor.

Mantenha as crianças menores protegidas do sol usando foto-protetor adequado e expondo-as em horários mais favoráveis.

– Os danos solares ocorrem a cada exposição, tendo efeitos maléficos cumulativos.
– Esteja atento a qualquer mudança na sua pele.
– Mesmo nos dias nublados (mormaço), chuvoso, dentro da água ou através do vidro nos carros com a janela fechada a radiação solar está presente.
– Não se esqueça de proteger as orelhas, lábios, pescoço, dorso das mãos e dos pés e onde o cabelo está rarefeito, tem produtos específicos para cada uma destas áreas.

Na verdade não podemos evitar todos os tipos de câncer de pele, mas devemos evitar a exposição solar excessiva em pessoas de pele clara e com muitas pintas. E a realização do auto-exame é primordial.

É muito importante usar filtro solar de fator de proteção de no mínimo 30 e que ele seja reaplicado a cada 2 ou 3 horas. O ideal é aplicar o protetor na pele 30 minutos antes da exposição solar. Além disso, evitar o sol entre 10 e 16 horas.

Todas as pessoas podem desenvolver câncer de pele, mas algumas têm este risco aumentado, principalmente aquelas que trabalham ao ar livre, têm pele e/ou olhos claros, queimam-se facilmente com formação de bolhas e aquelas que têm antecedentes de CA de pele na família.

Fique atento a todas as dicas, e na duvida a melhor coisa é consultar seu medico para lhe orientar.

 

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